Historia do café expresso

Historia do café expresso

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O café expresso é uma das bebidas mais apreciadas no trabalho e nos lares de todo o mundo.

 

Saiba um pouco da história do café expresso e como se tornou uma bebida tão saborosa e cremosa.

 

O termo café expresso começou a ser utilizado na Itália na segunda metade do século XIX, mais especificamente a partir do ano de 1880, muito antes de existirem as máquinas de café expresso. O café era feito para satisfazer uma ordem e, como tal, era preparado com a maior rapidez possível. Dessa forma, para ser considerado um café expresso perfeito, era necessário cumprir com os aspetos seguintes:

 

Ser feito a partir de grãos de café frescos que tivessem sido torrados há menos de duas semanas; Moído pouco antes da mistura; Misturado pouco tempo antes de ser bebido.

 

Foram desenvolvidos novos materiais e novas máquinas para que o café fosse feito o mais rápido e o mais fresco possível.

 

A primeira máquina de café expresso foi patenteada por Luigi Bezzera em 1901. Era um equipamento muito rudimentar que tinha uma caldeira e quatro divisões e funcionava a vapor e foi patenteada com o nome Tipo Gigante.

 

No início do século XX, assiste-se ao aparecimento de várias empresas relacionadas com a produção e comercialização de máquinas de café expresso. Em 1903, Desiderio Pavoni compra a patente de Luigi Bezzera para poder iniciar a construção de máquinas de café expresso e, dois anos mais tarde, produz a sua primeira máquina: “La Pavona”.

 

Nessa época, Teresio Arduino funda a sua empresa chamada de Victoria Arduino e, em conjunto com Pavoni, divulga a cultura do expresso por toda a Itália. Anos mais tarde, seguiram-se outros nomes muito importantes na indústria dos fabricantes de máquinas de café expresso, como por exemplo: a Universal, La Rancilio Officina Elettromeccanica, Simonelli, Faema, Gaggia, entre outros, que fizeram com que a produção de máquinas de café expresso crescesse exponencialmente, atingindo uma posição de destaque no mercado global.

 

No final da II Guerra Mundial, a empresa Gaggia lançou para o mercado uma máquina de café inovadora que viria a revolucionar a indústria do café mundial: a Gaggia Crema Caffe. Este modelo foi o principal responsável pela produção de um café com uma espuma perfeita e isso deveu-se à utilização de uma bomba de pistão específica, que tinha capacidade de produzir água pressurizada (aproximadamente 7 bar). Esta bomba de pistão era constituída por uma alavanca de pressão que, ao ser acionada pelo barista, pressionava a água por entre uma camada de café moído, fazendo com que o resultado final fosse uma chávena de café perfeita com um aroma e sabor divinais. A partir deste momento, iniciou-se uma nova era: o café expresso com creme, como hoje é conhecido.

 

Em 1961, a fábrica italiana Faema, com sede em Milão, apresentou um sistema de expresso que utilizava uma bomba de pressão elétrica, o denominado sistema E61. Tratou-se da primeira máquina que veio a utilizar um trocador de calor (em italiano “scambiatore”) e uma bomba rotativa. Este sistema substituiu a alavanca de pressão, o que por si só alterou a forma como eram produzidas as máquinas de café. Nas décadas seguintes, assistiu-se à globalização das máquinas de café expresso manuais e a atenção dos principais fabricantes virou-se para o design e estilo vanguardista dos seus modelos principais.

 

No início dos anos 90 foi lançada a primeira máquina automática de café expresso. Tratava-se de uma máquina exclusiva que foi construída especificamente para uma utilização doméstica e em pequenos escritórios, permitindo que as pessoas beneficiassem do café mais cremoso e saboroso sem terem de sair de casa. Esta máquina de café expresso serviu de inspiração a muitas outras marcas e é por isso que hoje o mercado das máquinas de café expresso é tão vasto e abrangente.

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